quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal

Hoje, véspera de natal, não me parece um dia especial. Não fosse 4a feira e eu estar por casa a esta hora e nem dava conta que era natal. Hoje devia estar contigo a tratar dos doces natalícios. A preparar as rabanadas, a aletria e o leite creme. Devia estar a preparar-me para ir buscar o pão de ló e bolo rei que não tens tempo nem paciência para fazer. Devia estar a barafustar contigo porque estás nervosa com as 1001 tarefas que tens para fazer até ao jantar. Devia estar a preparar a mesa e loiça. Devia estar ansiosa que abrisses o teu presente por nunca saber se vais gostar ou não. Mas estou só em casa, à espera que o tempo passe, que este dia passe, porque apesar de todos os dias serem difíceis, estas datas são ainda mais difíceis. É uma alegria ter a família reunida, mas o teu lugar está sempre vazio. Faltas lá tu e isso dói! Onde quer que estejas, que tenhas um natal mágico mãe!
E a vocês, meus queridos e pacientes seguidores, que continuam a passar aqui mesmo só havendo coisas tristes para ler, só vos posso desejar um feliz natal e que 2015 vos traga a força e determinação para realizarem os vossos maiores sonhos.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Sabes que estás a ficar velha quando...

...o comprimento das saias que tens no armário é visivelmente maior do que o comprimento das tuas saias mais antigas.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Compras, compras e mais compras!

Isto de andar a fazer compras de natal é uma canseira! Embora o meu espírito natalício não esteja ao rubro, as outras pessoas não têm culpa (especialmente as crianças da família), por isso, lá levantei eu o rabo do sofá e fui comprar os últimos presentes da lista. Já ando nisto há uns dois fins de semana. É pensar no que oferecer, é tentar perceber o que a criançada já tem ou quer ter,  é andar a entrar e sair de lojas...Estou cansada! E vocês, já fizeram as vossas compras?

domingo, 7 de dezembro de 2014

Um ano depois

Há um ano era sábado. Estava um dia de sol, mas frio, tal como hoje. Tinha passado a noite sem dormir e a chorar, por isso, as olheiras e os olhos inchados eram bem notórios. Não consigo descrever como me sentia. Acho que era um misto de tristeza com um "estou a sonhar, isto não está a acontecer". 
Desde esse dia (ou desde a noite anterior) o meu coração foi arrancado, quebrado e nunca mais voltou ao lugar. Tenho mil perguntas na cabeça e nenhuma resposta. Tenho amigos fantásticos que me apoiam, distraem e alegram, mas quando estou sozinha choro. Choro porque dói demais. 
Dizem que com o tempo as coisas passam, mas não me parece que neste caso aconteça. Como é que a dor de "perder" uma mãe pode atenuar? Todos os dias espero novidades, mas elas não chegam. E a dor, em vez de diminuir, aumenta. Dizem-me para acreditar num final para este tormento e eu digo que sim, que acredito. Mas no fundo acho que só o digo para descansar os outros. No fundo, acho que vou morrer, daqui a muitos muitos anos, sem saber o que se passou na realidade. E isso é algo que me transtorna, me mata por dentro.
Pior do que alguém morrer, é alguém desaparecer sem deixar rasto. Não tenho dúvidas!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Olá Dezembro!

Olá gente! Finalmente passei por aqui para vos desejar um ótimo mês de Dezembro. Eu cá ando na minha vida: trabalho, casa e algum lazer. Vou tentar passar cá mais regularmente, mas não prometo. É um mês particularmente difícil e o espírito natalício ainda não bateu à porta (e acho que nem vai bater). Que este mês vos traga tudo aquilo que desejam e espalhem a magia do natal durante todo o mês.